A flexibilidade tem sido uma capacidade motora de reconhecida importância no contexto do Fitness. No entanto, apesar da evidência científica histórica e também a mais recente, a controvérsia relativamente aos seus benefícios e aos seus métodos persiste na nossa área de intervenção profissional. Como prescrever? Quando prescrever? Porquê prescrever? Em que condições prescrever?
Neste curso, abordam-se primeiramente as questões mais conceptuais, justificando-se desde logo uma alteração na designação. A crescente utilização do termo Mobilidade parece expressar de forma mais adequada o que se pretende aplicar e desenvolver nos clientes, pelo que novas abordagens baseadas na evidência são apresentadas, para além dos tradicionais e recorrentes alongamentos passivos estáticos realizados no final das sessões de treino. Assim, do ponto de vista teórico-prático, são apresentados diversos exemplos de outros métodos que colocam em perspetiva não só o aperfeiçoamento da amplitude articular, mas principalmente o aumento do controlo neuromuscular aquando da execução dos diferentes exercícios. Neste âmbito, são sugeridos os exercícios ativos isolados e os exercícios dinâmicos e sua correspondente dinâmica da carga tendo em vista a sua eficácia. Espera-se que, em função desta análise construtiva que esteve na origem deste curso, os profissionais possam alterar a sua intervenção profissional, ajustando a sua abordagem tendo os princípios da individualidade e da especificidade como referência.